"GUARDIÃO" - óleo sobre tela 50 x 60 cm.
2012
"INTERFERÊNCIA" - óleo sobre tela - 80 x 60 cm.
2013
Pintura criativa inspirada na visão maia relacionada a influência dos
planetas na rotina diária da sociedade. A posição dos planetas era importante
para a agricultura – base da sobrevivência dos reinos - estabelecia as datas de semeadura e da
colheita . Os astros indicavam o inicio do período de chuvas e de estiagem. A
posição do planeta Vênus tinha grande influência na determinação das guerras e
dos sacrifícios. Havia também o registro dos eclipses. Com previsões detalhadas
de ocorrências futuras. Vale lembrar que eles construíram observatórios
planetários, porém tudo isso feito a olho nu, sem utilização de telescópios ou
outos instrumentos. E as previsões das ocorrências eram extremamente precisas.
Neste quadro se destacam , além do Sol e da Lua, o planeta Vênus. A imagem em
pedra representa o deus do milho. Esse vegetal destaca-se na cultura maia pois
segundo a mitologia o homem foi criado pelos deuses a partir da massa de milho.
"ORIENTAÇÃO" - óleo sobre tela - 80 x 60 cm.
2013
O
deus do milho, aqui representado, derrama de sua mão direita a água, que
representa a vida e a fertilidade que é iluminada por um raio de energia
amarela, positiva, masculina, relacionada ao Sol (ao Cosmos). Da mesma forma,
sua mão esquerda, é iluminada por um raio de luz branca relacionada à energia
da Lua, feminina, Mãe Terra. Ambos os raios formam o campo eletro magnético da
Terra.
As
espigas de milho, representam as quatro direções Suas diferentes cores
relacionam-se aos quatro deuses dos pontos cardeais, os responsáveis de
sustentar o céu de forma quadrangular segundo a cosmovisão maia: a leste, o
vermelho; o preto a oeste; o branco ao norte e o amarelo ao sul.
O
cubo e a esfera, representam a “geometria sagrada” conhecida pelos maias, que é
o estudo das ligações entre as proporções e formas contidos no microcosmo e no
macrocosmo com o propósito de compreender a Unidade que permeia toda a Vida.
"CICLO" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm.
2012
- óleo sobre tela - 80 x 60 cm.2013
"TIKAL"
As pirâmides-montanhas, como esta
em Tikal, (o templo I – do Grande Jaguar, título do rei ‘Jasaw Chaan K’awik’)
representavam o universo e serviam como meio de comunicação com o Além. Elas
exaltavam o poder dos governantes. Os santuários ficavam no nível superior e
representava a criação do mundo, a união do subterrâneo com a superfície da
terra e do céu.
A onça pintada
foi chamada de ‘BALAN’ (jaguar) em maia,
e simbolizava o poder. Somente as pessoas que tinham autoridade na sociedade
podiam usar roupas com pele de jaguar. Para viajar durante a noite pelo mundo
dos mortos o deus-sol transformava-se num jaguar . As manchas em sua pele relacionam-se
às constelações do céu noturno. É o
deus “Senhor do fundo”. É também a
terra, que com sua boca aberta devora o sol entre as luzes do
crepúsculo.
Nas laterais, as chamas do fogo sagrado, purificando e
servindo de canal de comunicação entre a energia dos 3 planos da existência dos
maias – infra-mundo, terrestre e celeste.
Óleo sobre tela - 60 x 80 cm 2013
KEJ
Óleo sobre tela - 60 x 80
cm. 2013
PIRÂMIDE
MAIA
As pirâmides-montanhas de
Tikal e outras cidades maias representavam o Universo e serviam como meio de
comunicação com o mundo espiritual. Elas exaltavam o poder dos governantes. Os
santuários ficavam no nível superior e representavam a criação do mundo, a
união com a superfície da terra, o céu e o mundo subterrâneo, o inframundo, aqui
representado por uma caverna que representava a entrada para o Xibalba.
A pirâmide representada é o
templo VI em Tikal, uma edificação de 57 m. de altura, construído por volta do
ano 750 d.C.
Óleo sobre tela - 60 x 80 cm. 2017
SAN SIMÓN ou MAXIMÓN
Também conhecido com os
nomes de Rilaj Mam, Don Pedro e San Simón – Ele é o Grande Avô Mam, o Anjo, o
Doutor e Grande avô Pedro.
A origem do seu culto pré-colombiano
se crê ser o sincretismo do deus maia Mam influenciado pelo catolicismo. Ele é
o elo entre o Xibalba – Mundo inferior e o mundo superior – (Coração do céu).
È representado vestido à
moda do século XVIII. Existe contudo outras formas de representar conforme a
região da Guatemala onde é cultuado. Segura numa das mãos um cajado sagrado e
tem a outra mão aberta para receber as oferendas.
Essas oferendas são tabaco,
dinheiro e bebidas alcoólicas para ganhar seus favores em troca de boa saúde,
boas colheitas, aconselhamento matrimonial e abrir os caminhos...
Óleo sobre tela - 60 x 80 cm. 2017
FOGUEIRA
SAGRADA
O sangue dos sacrifícios ritualísticos que os antigos maias realizavam de tempos em tempos, caía sobre folhas de papel que eram queimadas e a fumaça se transformava na "Visão da Serpente", através da qual se mantinha contato com os ancestrais, recebendo desses o conhecimento, inspirações, conselhos, proteção, etc.
Os maias de hoje, mantém o mesmo contato com os ancestrais e as forças telúricas através da fogueira sagrada, quando por ocasião desse sagrado ritual, o "Ajq'ij" (xamã maia) e os pedintes, num ato de fé, rezam e invocam o “Coração do céu e Coração da terra” Tz’aqol, B’itol”, pedindo permissão e inspiração aos ancestrais para dissolver e eliminar as energias negativas existentes nos participantes e assim deixar fluir a intenção dos pedidos.
Óleo sobre tela 80 X 60 cm. 2022
CERIMÔNIAS
SAGRADAS
Um “Ajq’ij” – (sacerdote
maia), no centro, realiza uma cerimônia do fogo sagrado. À direita do quadro,
Tikal, o templo do Grande Jaguar, que continua sendo um centro cerimonial. À
esquerda, a igreja de Santo Tomaz em Chichicastenango, que foi construída sobre
um templo maia. Ao centro, confrades da igreja carregam cruzes processionais.
Desde os tempos antigos, os
centros cerimoniais são lugares onde se convergem os pontos de energia positiva
e negativa que se encontram em harmonia, muito importante para o reencontro
pessoal com os elementos de que somos formados; são encontrados em rios, lagos,
barrancos, nascentes, cavernas, colinas, planícies, vulcões, também em muitas
igrejas católicas, pois foram construídas em espaços que foram antigos centros
cerimoniais, surgindo assim o sincretismo religioso. A fé e a devoção religiosa
estão intactas na espiritualidade ancestral que se conservou até os dias de
hoje. O uso de muitas velas, flores e incenso (copal), acompanham as orações
nesses locais sagrados.
Óleo sobre tela 80 X 60 cm. 2018
SAN SIMÓN ou MAXIMÓN
Também conhecido com os nomes de Rilaj Mam, Don Pedro e San Simón – Ele é o Grande Avô Mam, o Anjo, o Doutor e Grande avô Pedro.
A origem do seu culto pré-colombiano se crê ser o sincretismo do deus maia Mam influenciado pelo catolicismo. Ele é o elo entre o Xibalba – Mundo inferior e o mundo superior – (Coração do céu).
È representado vestido à moda do século XVIII. Existe contudo outras formas de representar conforme a região da Guatemala onde é cultuado. Segura numa das mãos um cajado sagrado e tem a outra mão aberta para receber as oferendas.
Essas oferendas são tabaco, dinheiro e bebidas alcoólicas para ganhar seus favores em troca de boa saúde, boas colheitas, aconselhamento matrimonial e abrir os caminhos...
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