A viagem para a Guatemala foi um projeto recente que aconteceu
de maneira rápida e inesperada.
Sua realização foi possível, devido a um contato que tive em São Paulo com Juan Carlos Romera, durante um curso que fiz sobre “Cosmovisão Maia”
“Juan Carlos Romera é especialista em Cosmovisão Maia e presidente da Associação Kab’awil Espanha. Representante internacional do povo maia quiché Kunenteko da Guatemala. Iniciado guia espiritual na tradição maia quiché por membros do Conselho de Anciões Maias da Guatemala. Psicólogo e terapeuta transpessoal.
A Associação Kab’awil já está agora com uma sede no Brasil na cidade de São Paulo : .http://kabawilbrasil.blogspot.com /”
Foi ele quem nos possibilitou essa nossa primeira viagem através de um roteiro, bem como o contato para organização turística da mesma na Guatemala.
Viajei com meu amigo Alex de Felix. Portanto, em muitas das fotos ele estará presente para demonstrar o tamanho dos monumentos, peças de Museu, etc.
Sua realização foi possível, devido a um contato que tive em São Paulo com Juan Carlos Romera, durante um curso que fiz sobre “Cosmovisão Maia”
“Juan Carlos Romera é especialista em Cosmovisão Maia e presidente da Associação Kab’awil Espanha. Representante internacional do povo maia quiché Kunenteko da Guatemala. Iniciado guia espiritual na tradição maia quiché por membros do Conselho de Anciões Maias da Guatemala. Psicólogo e terapeuta transpessoal.
A Associação Kab’awil já está agora com uma sede no Brasil na cidade de São Paulo : .http://kabawilbrasil.blogspot.com /”
Foi ele quem nos possibilitou essa nossa primeira viagem através de um roteiro, bem como o contato para organização turística da mesma na Guatemala.
Viajei com meu amigo Alex de Felix. Portanto, em muitas das fotos ele estará presente para demonstrar o tamanho dos monumentos, peças de Museu, etc.
Meu amigo Alex de Felix
Nossa viajem começou saindo do Aeroporto Internacional de
Guarulhos no dia 09/03/2013 com destino à Cidade da Guatemala.
Após umas 8:00 hs de viagem, com conexão na Cidade do Panamá, chegamos no Aeroporto "La Aurora" na Guatemala.
Esta capital é como qualquer outra grande metrópole do
mundo moderno, com suas magníficas obras arquitetônicas contemporâneas, seus
grandes Shoppings, pontes, tuneis e também com todos os problemas das nossas
grandes cidades – trânsito, centro/periferia, etc. O povo em geral é de uma
hospitalidade e simpatia cativantes – o que senti como turista – alem da
exuberância colorida dos trajes das nativas maias, pois os homens (nativos) já
adotaram o vestuário masculino ocidental. Os trajes típicos masculinos podem
ser vistos ainda em pequeno número em algumas cidades do interior – como em
Chichicastenango, onde também estivemos.
Já no primeiro dia na Cidade de Guatemala, fomos conhecer
os Museus, pois seria meu primeiro contato com a antiga arte Maia.
Museu Miraflores
Foi nosso primeiro encontro com a arte maia em terras
maias.
Esse museu está montado sobre parte de um sítio
arqueológico – Kaminaljuyu.
O Museu contem uma coleção bem variada se exemplares da
arte maia: vasos, joias, utensílios,urnas funerárias, instrumentos musicais, lacres
decorativos, incensários, relevos, dioramas, alem de uma excelente coleção de
pontas de obsidianas.Toda a coleção está acompanhada de fichas, mapas e textos
informativos.
Incensário
Teotihuacano - A decoração mostra elementos característicos de Teotihuacan -
México central - demonstrando o contato e intercambio entre essas regiões.
Coleção de peças e pontas de obsidiana.
Instrumentos musicais.
O espaço para exposições temporárias, que existe na parte
superior do museu estava vazio.
Sob um montículo original, (é o que restou de uma
estrutura antiga) havia outra secção do
museu. No subsolo, um corredor levava a uma sala de exposição de acervo que
continha um sepultamento inteiro mostrado sob um vidro no chão.
Visita à QUIRIGUÁ
È um dos três sítios arqueológicos da Guatemala,
declarados pela UNESCO como patrimônio Cultural da Guatemala.O Parque Arqueològico de Quirigá se encontra no município
de Los Amates, departamento de Izabal; foi uma modesta cidade maia localizada às margens do rio
Montagua. Esse sítio apresenta um dos conjuntos de inscrições mais
complexos da área maia.
A ocupação da área data desde o ano 400 d.C, que e em seu
inicio foi um pequeno porto que estava sob a autoridade do reino de Copan, até
que já no ano 738 d.C. seu governante K’ak’Tiliw Chan Yopat ( ver estela D), se
rebelou contra o rei de Copan, Waxaklajuun Ub’ah K’awiil (18 imagens do deus
Kawil), popularmente conhecido como “18
coelho”, resultando na derrota e decapitação desse rei de Copan em Quiriguá, conseguindo
assim a independência politica e econômica da cidade.
A Grande Praça de Quiriguá foi a maior
conhecida em toda área maia com um total de 300 x 150 m. Em tempos antigos, a
praça apresentava dois níveis recobertos com pedras grandes de seixo rolado
sobre o qual se colocaram 11 dos 17 monumentos que tem o sítio. Foi nessa praça
onde o rei de Quiriguá decapitou publicamente o rei de
Copan.
Informação histórica e desenho de linha da estela D encontrados dentro do Museu de Quiriguá.
As estelas apresentam sempre dois lados com a imagem real e inscrições nas laterais
Informação histórica e desenho de linha da estela F encontrados dentro do Museu de Quiriguá
Estela J - A numeração maia é conhecida pela utilização de pontos e
barras para representar distintas quantidades, uma concha representa o zero, um
ponto um e uma barra o cinco. Em alguns casos em inscrições de conta larga, os
escribas maias substituíram esses signos por cabaças de divindades, cada uma
das quais tem uma característica que a identifica com os demais; essa troca é
conhecida como ‘variantes de cabeça’ – como se observa no lado oeste da estela
J.
Estela
E – É
o monumento mais alto conhecido de toda área maia e mede 10,60 m de altura,
pesando aproximadamente 60 toneladas. Foi talhada durante o reinado de K’ak’Tiliw
Chan Yo’pat. A estela mostra o governante com suas insígnias do poder comemorando
sua ascensão ao trono, a captura e a decapitação de (18 coelho) e outros
eventos rituais acontecidos durante seu reinado.
A Acrópole de Quiriguá representam o resultado
de aproximadamente 400 anos de construções sobrepostas umas sobre as outras. O conjunto
que vemos hoje em dia é o complexo residencial construído durante o reinado de
K’Ak’ Jolow Yo’ Pat entre os anos de 800 a 810.
Os altares
Altar
O
– erguido em 11 de outubro de 790 d.C. por ‘Ceu Xul’ – sucessor de K’ak’Tiliw
Chan Yo’pat. Teve um reinado curto, de 785 a 800 d.C. O altar foi colocado na
praça do ‘Jogo de bloa’, em frente da acroplole. Esse altar mostra o próprio
rei realizando uma dança com a mascara de uma deidade. As inscrições mencionam
eventos ocorridos durante seu reinado, bem como do reinado anterior. O Altar é
magnificamente entalhado.
Vaias outras estelas e altares da cidade.
O MUSEU DE QUIRIGUÁ
O Museu de Quiriguá encontra-se ao lado do sitio
arqueológico e está muito bem montado com painéis informativos mostrando toda a
história do local, desde sua descoberta, com achados na área, etc.
Relevo com jogadores de bola.
Muito Interessante o Blog, está de Parabéns. Me ajudou muito em um trabalho de história da arte e das civilizações sobre os maias , novamente, Parabéns !
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