domingo, 27 de junho de 2010

ACERVO e CONTEÚDO DA EXPOSIÇÃO



Exposição itinerante, didática e cultural.
Composta de réplicas de arte maia, objetos e itens dos maias de hoje.


EDUARDO VILELA

• Natural de Assis – SP, 1952
• Formou-se em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de
Santos- SP em 1976.
• Estudou técnica de pintura a óleo e escultura em barro no Liceu de Artes e
Ofícios de São Paulo – SP em 1982 e 1994.
• De 1976 a 2012, participou de 74 exposições coletivas e 130 individuais,
recebendo muitas premiações – produzindo até então mais de 5.000 obras.
• Sua criação envolve diversas técnicas: crayon, bico de pena, aquarela, pastel,
acrílico, óleo sobre tela, escultura em terracota, gesso e outros materiais.
• Teve mais de 20 obras suas transformadas em Cartões de Natal pela
A..A..C.D., Banco de Boston, LBA, Hospital Albert Einstein e Ação Comunitária.
• Em 2001, teve a concretização de seu projeto em transformar sua criação artística, denominada “Resgate da Essência”, em obra impressa. Essa coleção
de 22 telas a óleo com uma interpretação do artista sobre os Arcanos Maiores
do Tarô, neste livro ganhou uma análise enriquecedora do tarólogo e psiquiatra
Paulo Urban..
• Atualmente, trabalha com projeto didático-cultural de exposição itinerante sobre o
povo maia, exibindo réplicas de sua autoria.

APRESENTAÇÃO

 A chegada dos europeus à América significou total destruição para a vida dos povos que já habitavam o continente. Massacres, fome, doenças e imposição cultural acompanharam a entrada de portugueses e espanhóis no Novo Mundo.
 Resgatar a cultura dos povos que viveram no continente antes da chegada dos europeus – chamados de Povos Pré-Colombianos – é o objetivo dessa exposição. Nesse sentido, essas culturas devem ser conhecidas e respeitadas, pois sua rica herança cultural exerce ainda profunda influência em diversas sociedades atuais.
 Na América Central o povo que mais se destacou foi o Maia, com suas grandes construções em pedra e uma arte refinada, movidas por uma religião fascinante, avançados conhecimentos científicos, como na área da medicina e da astronomia, e estruturas político-administrativas que permitiram sua existência por séculos.

A cultura Maia conservou ate os dias atuais uma tradição espiritual/religiosa cujos elementos são conhecidos fora das fronteiras da Guatemala.



 A exposição é composta por mesas com cubas de vidro contendo réplicas de objetos, estatuas e utensílios de arte maia, além de relevos, estatuas e cartazes didáticos informativos sobre a civilização maia antiga e contemporânea.
A exposição é autoexplicativa e todos os itens expostos possuem ficha informativa.



Histórico da exposição

“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana”

2009
‘Heranças da América pré-colombiana’ em conjunto com “OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” - Museu de Antropologia de Jacareí – SP.

2010
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Museu Histórico e Pedagógico D.Pedro I e Dona Leopoldina – Pindamonhangaba – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Centro de Cultura – Ponta Grossa – PR.

2011
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Museu Hermínio Bueno – Mogi Guassu – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Centro Cultural Taiguara – Poá – SP.

2012
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Loja Rosacruz São Paulo AMORC – São Paulo – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Espaço “Fênix” – São Paulo – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” – Museu Municipal de Itaquaquecetuba  – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” Casa de Cultura Prof. João Augusto de Mello – Guaíra – SP.

2013
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” Prefeitura Municipal de Arujá – SP.
 “OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” shopping Penha – São Paulo – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” Museu Municipal José Raphael Toscano – Jaú – SP.  – SP.
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” Museu Oswaldo Russomano – Bragança Paulista – SP.

2014
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” Ordem Rosacruz AMORC – Curitiba – PR.

2015
“OS MAIAS – civilização e cultura na América pré-colombiana” Museu de Antropologia do Vale do Paraíba – Jacareí - SP – 

2017
“OS MAIAS – de ontem e hoje” Ordem Rosacruz AMORC – São Paulo  – SP.

2018
“OS MAIAS – de ontem e hoje” Ordem Rosacruz AMORC – São Paulo – SP.

2021
"OS MAIAS - de ontem e hoje" Ordem Rosacruz AMORC - Lapa - SP.

2021
"OS MAIAS - de ontem e hoje" Exposição na feira "Mystic Fair" - Na São Paulo Expo. SP.

2022
"OS MAIAS - de ontem e hoje" Exposição no Museu da Bruxaria - São Paulo - SP.



Contatos
Fones: 11 –  2721-9464
             11 – 98257-8010
EDUARDO  VILELA        (Artista responsável)


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ACERVO

Marcador de jogo de bola de CHINKULTIP


Este marcador da cidade de CHINKULTIP, no México apresenta ao centro o rei de Copan  travestido de MIXNAL, o deus do sacrifício rebatendo a bola, que era confeccionada em borracha pura, com sua cintura e coxas. O jogo de bola dos maias era a encenação de uma contenda  travada por aquele deus e um dos gêmeos heróis da cosmogonia maia. Conta a lenda que os gêmeos derrotaram as divindades do submundo em um jogo de bola. Não há certeza se os derrotados eram sacrificados a MIXNAL. As referencias aos sacrifícios são de eras mais recentes da cultura maia. Os jogos poderiam durar horas e até dia. Existem várias versões para o jogo bem como regras distintas. Em torno do marcador são apresentados símbolos que representam, em linguagem maia, a data de 21 de maio de 591 D.C.  Desenhado na bola, está a cabeça decapitada de  Hunahpu, um dos gêmeos divinos.



Ocarina e assobio


Essa pequena ocarina em forma de pássaro, descoberta na sepultura de uma criança, em Cuello, ainda produz as notas dó, ré, mi, fá e sol da escala diatônica.
O assobio em forma de tatu mostra a sensibilidade artística em reproduzir a fauna local na confecção desses objetos.


 Estatueta erótica

  
Um velho abraça uma jovem. A idade avançada do homem é atestada pela face angulosa e murcha e certamente é alguém de alta posição, devido aos enfeites e chapéu que tem na cabeça. A jovem simboliza o conceito clássico da beleza entre os maias: a testa é achatada, nariz grande e traz adornos trabalhados no cabelo. Podem também representar o velho deus Itzamná com a deusa lua em envolvimento amoroso.  


Estatueta de nobre       




Esta figura de nobre carrega nas mãos duas cabaças amarradas como recipiente para bebida; sugere que entre os maias, a bebida nem sempre era ingerida em solenes rituais formais. Ele veste uma tanga e tem uma corda atada ao pescoço, (costume de indumentária), alem de um esmerado penteado.


Flauta


 Encontrada na ilhaJaina” essa bela flauta é feita em argila e pintada.  A apreciação dos maias pela música, é demonstrada pela variedade dos instrumentos musicais e sua representação na arte, em cenas cotidianas e ritualísticas.
Diversos eram os instrumentos musicais: trombetas, tambores, ocarinas, apitos, chocalhos, flautas, e alguns instrumentos únicos, característicos  dos maias.


Paleta de artista



Encontrada no sepultamento 116 em TIKAL (Guatemala), a vasilha de cerâmica em forma de metade de uma concha, era usada por um  escriba para misturar tintas, e permitia usar uma gama de cor mais variada.
 O glífo pintado no centro lê-se “huck-sabak” – (recipiente para tinta)


Vaso com cenas de procedimentos


Um casal nobre, elegantemente vestido, se prepara para dançar. O artista retratou as formalidades dos gestos do par, ao desenhar apenas o calcanhar levantado da dama. Ele apresenta um toucado ornamentado com plumas e uma cabeça de jaguar. O homem que fica entre os dois pares - que são os mesmos representados, é um servo, que tem nas mãos um bastão, símbolo do seu status.

600 – 900 d.C.. Fim do período clássico.


Pingente em jade


Tem a forma tradicional de pingente de máscara usada na indumentária ( como se vê pendurado no cinto). A peça é detalhadamente decorada, podendo ver calçados adornos de jade e coroa. A pintura no corpo e rosto do jovem rei, identificam-no a um jaguar, felino associado a noite. A representação refere-se ao momento de sua coroação.


Vaso com músicos

 
 As imagens nesse vaso mostram dois músicos e um dançarino. O musico do centro toca um instrumento de uma única corda que imita o som do jaguar. Este som serve para o dançarino imitar os movimentos peculiares do felino que era o maior mamífero da região onde habitavam os maias e por isso eram considerados a mais importante criatura do universo deste povo, simbolizando o poder dos reis maias. Na parte posterior dos pés do dançarino existe um espelho que aparentemente serviria para que ele visualizasse seus movimentos de felino.


Cerimônia de uma suicida

  

Cena representando o auto-sacrifício de uma jovem nobre. O ato segue o falecimento de uma mulher nobre mais velha. Este vaso foi encontrado em uma tumba na Guatemala, onde ambas as mulheres foram enterradas. A cena apresenta outras figuras significativas e pertencentes a cerimônia do sacrifício. A mais importante é a do dançarino com a pele de jaguar que seria o rei Pássaro-Jaguar, da cidade de Yaxchilán.  O que denota a importância desta morte ou cerimônia. A suicida é a figura embaixo defronte ao rei, com uma faca nas mãos atrás das costas. A data do suicídio foi inscrita no vaso: 21 de abril de 754 d.C


Tocador de tambor


São muitas as representações em esculturinhas de argila  de (Jaina) mostrando indivíduos tocando esse instrumento musical. O músico usa uma espécie de turbante codificado em forma do cogumelo “Amanita muscária” conforme imagem abaixo.


Ser fabuloso em um trono 


Essa figurinha em extraordinário estado de conservação foi encontrada em uma tumba situada fora da área central de Palenque.  Poder-se-ia tratar de um ser mitológico fabuloso ou simplesmente um homem com máscara.


Prato de corado


Este prato trípide (esta forma de apoio era muito usado na cerâmica maia) decorado é originário da região do que hoje é o sul do México e a península de Yucatan. Nele se encontra um belo desenho tendo ao centro a disposição de 11 pares de algarismos da língua Maia. Esses desenhos formam um intrincado quebra-cabeça até hoje sobe investigação.


Estatueta de mulher grávida

 
Proveniente da ilha Jaína, essa bela estatueta representa uma mulher grávida, que evoca o poder da fertilidade. Muitos aspectos e situações da vida cotidiana eram retratados com graça e elegância. Ela tem um penteado elaborado, usa jóias de jade e se veste com uma tanga.  


Urna em Jade

 
Encontrada na a tumba real sob o Templo 1 em Tikal, pertencia ao rei Ah Kakau. A urna encarna a ideia do governante como um provedor eternamente jovem, pois o rosto sobre a urna é do deus do milho, criando o vínculo entre o rei e o deus. A peça foi feita em madeira, cobreta de preciosas placas de jade polida.

Prato com cena mitológica


Assim como em Popol Vuh, épico maia que narra a criação do mundo, os dois gêmeos Hunahpu (à esquerda) e Ixbalanque (à direita) regam um pé de milho e fazem ressuscitar seu pai, Hun Hunahpu, o deus da agricultura, que emerge de um casco de tartaruga marinha rompido que se move no oceano primordial, indicado pelo signo da água e os nenúfares – representando a superfície da Terra. As inscrições na parte superior dizem “bandeja de K’awil Sak Way”


Vasilha em forma de cacau 


Os primeiros recipientes para conter alimentos foram a cuia e cabaça, ou seja eram de origem orgânica. Com o passar dos séculos foram substituídos por vasilhas entalhadas em pedra ou modeladas na argila. Muitas peças representavam as antigas formas. Como nesta cerâmica que tem a forma de cacau.

Vaso de assobio


Vasos de assobio aparecem no fim do período clássico. Era um engenho que emitia um assobio quando a água saia do recipiente (ver abertura no joelho). O casaco que usa ornado com grossas protuberâncias em forma chifres, ainda sem identificação de sua natureza, bem como a do objeto côncavo que segura.  O barrete com capuz, o colar de jade e a pele tatuada do rosto, presume-se tratar de um alto dignitário.

  

Peitoral em jade


Os monarcas maias eram muito preocupados com sua imagem publica. Assim os artistas sempre os representavam de perfil para valorizar suas frontes artificialmente achatadas, que eram tão apreciadas pelos maias. Suas vestes refinadas e luxuosas eram sempre apresentadas com grande detalhamento, demonstrando a opulência e poder do monarca, destacando atributos relacionados a divindades diversas bem como indicando o caráter divino do rei.


Estatueta de mulher




Dentro da divisão de trabalho, existiam atividades destinadas ao sexo feminino, como a tecelagem de tecidos.  Esta figurinha procedente da ilha Jaina mostra uma mulher fiando manualmente uma trança.


 Tecelã

O tear está preso sobre um tronco, representando o método típico de fiação dos maias, para quem a manufatura do tecido era muito importante. A deusa IX CHEL protegia tecelãs especializadas em trajes sacerdotais.


Colar em ouro

Colar em ouro encontrado na tumba de um príncipe em Iximché .  Os trabalhos de metal são característicos do período pós-clássico ( 1.200 a 1.500 d.C.), devido ao comércio, invasões e contato com outros povos.  O colar é feito com cabeças de jaguar e pérolas de ouro.  O príncipe morreu por causa de uma fratura craniana, provavelmente em uma batalha. Com ele foram enterrados três de seus serventes e seus tesouros.


Silex excentrico 


Estes objetos de Silex esculpidos a mão sempre apresentavam rostos destacados. Esta esmerada técnica de entalhe era uma característica artística do povo maia e que até hoje não foi copiada. A parte inferior servia para ser encaixado em cabos de madeira tornando-se a ponta de uma lança. Este tipo de lança só era usada pelo próprio rei ou pelos melhores guerreiros do reino. Para os maias o sílex e a obsidiana eram sagrados porque nasciam das batidas da luz do Sol na terra.
  

Brincos de jadeíta 


Feitos de várias peças, os brincos de jadeíta, retratam a flor do tabaco “nicotina glauca”. O brinco tinha na parte posterior da orelha um contrapeso para manter o equilíbrio. (o contrapeso aqui representado pertence a outro conjunto de brincos)



Figura emergindo de um nenúfar


Na ilha deJaína, funcionava um dos principais entros do mundo maia, de onde provem as mais belas e elaboradas estatuetas de argila. Neste exemplo requintado, um esbelto jovem sobe em uma atitude de autoridade e calma de um nenúfar. O nenúfar (ninféia) é associado ao mundo inferior na cosmologia maia e certamente a figura representa a renovação da vida após a morte. 600 - 900 d.C.


As esculturas menores são modeladas em argila, onde procuro reproduzir o mais fielmente possível as originais, de acordo com referências encontradas em pesquisa. Após a secagem completa, são queimadas em fornos especiais em alta temperatura.

Jogador 


Estatua de jogador todo equipado para o “jogo de pelota” com roupas acolchoadas para amortizar o impacto da pesada e maciça bola de borracha. Os jogadores não usam mãos ou pés, más se atiram ao solo para tocar a bola, e esta deveria passar por dentro de um arco nas laterais campo de jogo. O esporte é rápido e perigoso, pois a bola é rebatida com muita velocidade e força. Aos perdedores do jogo era reservado o sacrifício ritual.


Incensário

En seus ritos e cerimônias religiosas, os maias usaram incensários em que eles Queimavam incenso ou resina copal. Essas obras de arte atingiram seu maior e mais bonito desenvolvimento, durante o período clássico de Palenque e foram usadas como oferendas durante a construção de prédios imporatentes, onde foram enterrados ou incorporados nas paredes. Incensários como este, mostram retratos realistas de importantes divindades e animais míticos. São apresentados quase sempre de forma triplica: na parte inferior, uma divindade do submundo; ao centro, a representação de divindades simbolizando o nível terrestre e na parte superior, divindades relacionadas ao céu e sol nascente.   

Resina Copal


Incensário sendo modelado em argila.

Incensário em fase de secagem, antes da queima.



             
KINICH AHAU

Composto de folhas lisas e bobinas de barro grosseiro laranja, esse "incensário", ou “queimador” de incenso, representa uma das tríades de divindades de Palenque, que os historiadores de arte chamam "GIII". Os maias o chamavam Kinich Ahaw, ou "Senhor Sol". Ele é mostrado aqui, caracterizado por seus olhos grandes e nariz aquilino, e um escudo e símbolos de peixes em torno de sua boca. O empilhamento de faces é uma característica dos "incensários" a partir do sitio de Palenque, onde provavelmente houve uma oficina dedicada à sua produção. O potente efeito de fumaça e perfume que teria aumentado a partir deste queimador de incenso com um visual provocante, na verdade reflete uma preferência teatral nas cerimônias maias

Visão da Serpente

Esse lintel mostra uma das esposas do Pássaro Jaguar, Lady Wak Tuun, durante um rito de sangria. Ela é portadora de uma cesta com os apetrechos utilizados para o auto-sacrifício: uma espinha de arraia, uma corda e papel ensangüentado. A Visão da Serpente aparece diante dela, subindo de uma bacia, que também contém tiras de papel, feitas de casca de árvore, com sangue.

A sangria era uma prática comum na vida dos maias do período pré-clássico tardio em diante, e uma parte essencial da vida dos governantes e de todos os rituais públicos. A elite maia tirava sangue de várias partes de seus corpos utilizando lancetas feitas de espinha arraia, pedra, osso ou obsidiana. Esses objetos são freqüentemente encontrados em sepultamentos e outros sítios arqueológicos, embora outros materiais perecíveis, como a corda e as tiras de papel vistas neste lintel, tenham se perdido.

A inscrição descreve o rito da sangria de duas formas ligeiramente diferentes. A data de gravação aparenta ser AD 755. O texto que aparece entre Lady Wak Tuun e a Serpente refere-se ao seu nome, títulos e seu lugar de origem, Motul de San José.

Deus do Milho

Os deuses criam a humanidade com o único intuito de terem quem os venerassem.  Primeiramente usam o barro e depois a madeira como matéria para criar os homens, mas as tentativas não dão bons resultados: o primeiro se desfaz e o segundo não tem alma. Assim, todos os deuses maias se reúnem e criam os homens a partir do milho. Isso explica a variedade de divindades denominadas deus do milho, já que todas haviam criado os homens a partir do milho. O mais relacionado a este culto era Hun Hunahpu , pai dos heróis gêmeos. Segundo a lenda ele desceu aos infernos e foi morto pelos deuses do submundo maia. Seus filhos vingaram sua morte e ele renasceu como milho germinando dentro do casco de uma tartaruga – simbolizando o homem surgindo na terra. A cabeça do deus  aqui apresentada, foi encontrada em escavações no templo 26 em Copan  A fisionomia encarna o conceito maia de beleza juvenil, com contornos delicados e a testa artificialmente achatada, de acordo com o cânone estético desse povo.                 


A cabeça do deus Maiz, foi esculpida em isopor, recoberta com gêsso e protegida por uma camada de resina.




 



3 comentários:

  1. Parabéns pela dedicação em documentar a tradição de um povo sufocado pelo massacre das invasões dos europeus, o povo maia não ganha destaque nos estudos comuns e sabemos pouco sobre eles. Graças a esse trabalho consegui ver a arte maia com mais clareza.

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  2. Olá. Gostei dos brincos de flor em jadeíta. Pergunto se poderia encomendar dois pares em pedra natural e ouro 18k. contato.anapaulaarendt@gmail.com

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  3. Gente visitei o site por uma imagem de um trabalho de arte mais eu não achei a imagem

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